Quanto mais eu penso no que devo fazer
Mais as coisas aparentam nebulosidade;
Eu, sozinho nos braços gélidos desta cidade,
Poucas opções tenho, a melhor é pensar em você.
Se o amor pode esperar, eu não sei;
Entretanto acho que sei o que ele faz comigo;
Certamente é a arte do castigo;
Ao artista deprimido que para sempre serei.
Versos simples com termos passageiros;
Os de amanhã estarão, certamente, piores.
Piores que os primeiros, todos eles inteiros;
Lamento-lhe o susto, posso contar-lhe um dia coisas melhores.
De você já desisti faz tempo;
Faz tempo que não faço esse tipo;
De esmiuçar minha alma por um baldado momento;
Pelo qual você não quer correr o menor risco.
Meu amor deve não valer nada;
Se o contrário fosse, você comigo estaria;
Sorrindo ao meu lado viveria;
Tranquila em meus braços morreria.
Mas enquanto uns sofrem por terem;
Eu sofro pela pretensão de ter;
Enquanto eu me entretenho somente com você;
Seus olhos não notam as rosas chorosas que estou a lhes oferecer.
Agora o sul é minha direção cega;
Direciono-me como se soubesse onde vou parar;
Nem sei se quero com essa minha verdade tão sóbria acabar;
Se durante todos os meus doces anos, é ela quem docemente me carrega.
2 comentários:
Humm...que amor...
Pois é néh!!! rsrs Beijos , vida!
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