As tentativas não conquistam ninguém;
As doçuras em versos não conquistam ninguém;
As forças nascidas do fundo do coração não conquistam ninguém;
Sequer o próprio sentimento também.
A profundidade não é nada;
Não é nada a intensidade;
De nada serve a verdade;
Sempre vai existir outra verdade que mate a sua.
As melhores formas de amar tornam-se as mais ínfimas;
As mais loucas respostas a perguntas difíceis, tornam-se soluções para problemas pseudo-reais.
As palpitações do coração, em minutos, tornam-se a cauda do Escorpião contra ele mesmo.
Eu, num círculo de fogo que eu mesmo criei.
Não adianta chamar, não vem.
Não adianta pensar, não há reciprocidade.
Não adianta olhar, é improvável qualquer resposta.
Não adianta quaisquer juras de amor, pois tudo acaba aqui.
Mais uma vez eu acabei no mesmo lugar que em todos os dias;
Eu, num círculo de fogo que eu mesmo criei;
E nele morri pobre, desidratado, suicida de mim.
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