terça-feira, 21 de junho de 2011

Continua... Tudo continua





Ainda não acabou. Eu sei que ainda não acabou. Sinto que a cada traço de otimismo persiste o medo e a sensação de aridez. Eu, num corpo que de vez em quando ainda me decepciona, luto contra aqueles que acham normal as desfeitas como se elas fossem elogios e como se estes significassem para mim numerosas barras de ouro.
                Sou eu quem permito, quiçá tenha acostumado com o fato de que consinto, mesmo sendo essa uma atitude de proteção, um acastelamento contra as granadas em mim jogadas na tentativa de derrubar o muro que eu criei.
                Ainda não findaram as palavras que soam intolerância, não acabaram as fofurinhas venenosas de tantos que dizem querer o bem e afirmam sê-lo e atestam pregá-lo, mas que na prática é só mais um discurso vazio, tanto quanto as palavras proferidas em meu nome tão ruinosamente. Ainda não cessaram as ameaças, as diretas, as indiretas, as fortes, as fracas, as claras e as inibidas. Continua tudo muito presente em minha vida... Nesta que ainda não acabou não sei por que.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Nada


Não tenho o que falar de vez em quando. Daí eu faço uma metalinguagem: o silêncio falando de si mesmo. Por que essa é uma forma de preencher algumas linhas de palavras, quiçá, sem sentido, e fazê-las lidas por pessoas que ainda não compreendem que até mesmo o nada é capaz de expressar algo, caso ele fale de si próprio. Enquanto isso, eu penso como estas palavras estariam invertidas caso não fosse o nada meu assunto principal nestas linhas bobas de escrita sem função alguma.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Amor meu...




 
Você sabe o quanto é importante para mim. E sabe que sou tão romântico que ás vezes repito as mesmas coisas por falar sempre tudo de uma só vez. Mas não faz mal, melhor repetir do que remediar; concorda? Um bom pedaço de tempo já se passou e nós estamos enfrentando, juntos, todas as tempestades que tentam abalar nosso amor, as externas e as internas.  Com meiguice, compreensão e sensatez, estamos cuidando da nossa relação e fazendo dela um muro forte, uma injeção de ânimo para mais um dia em paz com o mundo e conosco.
Esses tem sido dias atribulados para nós dois, pois as coisas nem sempre obedecem ás nossas vontades, mas entendo que isso tudo é tão normal quanto esquecermos o leite no fogão: ele derrama, porém limpamos e o leite continua na panela, pronto para ser saboreado. Tenho lidado com seus extremos, aquelas partes de você que não se sabia que existia e estou aprendendo a lidar agora. Você tem guerreado com minha personalidade dominadora, do querer sem tréguas, do desejo ás vezes desenfreado. Entretanto, usufruímos o que há de melhor do outro, cada coisinha que nos agrada é aproveitada como se fosse o último gole de um vinho vinte e cinco anos, como se fosse a última colherada no prato mais saboroso, como se fosse o primeiro gole de água depois de um longo dia debaixo do sol escaldante.
Graças a Deus, sabemos o que queremos até aqui. Eu estou feliz, completamente. Você é a mulher perfeita para mim, a pessoa da qual quero cuidar para sempre, a menina a qual quero ter nos braços, a garota da qual realizarei sonhos, o ser do qual quero me embebedar de amor para o resto de minha existência. Tudo isso você já sabe. Porém, a necessidade de dizer é grande, é como um barril cheio que, inevitavelmente, transborda.
Quero poder dizer sempre, a todas as pessoas que um dia me viram triste, decadente e sem nenhum plano de vida compartilhada, que hoje eu tenho você. Quero poder informar para os medíocres que independente de preconceitos e dificuldades que rondem a nossa relação, nós seremos sempre o refúgio um do outro e que eu não vou se você não for; que eu não faço se não fizer contigo, que eu não tenho força se você não tiver. Somos amantes um do outro. Eu te amo por isso.

Deste Que Te Ama.